A Reinvenção da Educação em Tempos de Pandemia

Com a chegada da COVID-19, no Brasil, os tempos mudaram; a internet e os meios de comunicação nunca foram tão utilizados. Desde então, muitas coisas foram reinventadas e com a Educação não foi diferente.

Como a Pandemia afetou o Meio Educacional?

Dado o contexto, o âmbito educacional teve de se adaptar ao novo ambiente em que o mundo, não somente o Brasil, estava inserido e, com isso, veio as aulas online, trabalho em Home Office, provas/atividades virtuais e memes (muitos memes). Quem diria que um dia chegaríamos a essa tamanha dependência da mídia e seus recursos?

Em tempos como esses, os profissionais, que não estavam adaptados ou familiarizados com essa modalidade de ensino-aprendizagem, tiveram que inovar suas técnicas e desenvolver suas habilidades educacionais no meio digital, utilizando softwares que poderiam os auxiliar neste processo transitório, como: Word, Excel, Power Point, Meet, Teams, Google Forms e Google Classroom.

Enquanto alguns aprendiam na “cara a tapa” e, muitas das vezes, não conseguiam exercer suas funções com a excelência desejada, por causa de dificuldades, tais como: microfone desligado, chiados, interferências, slides ilegíveis ou sem nexo, outros procuraram maneiras de entender mais sobre a Moderna Educação, através de pós-graduações e cursos de extensão, que, por suas vezes, os proporcionaram mais fluidez e segurança durante suas aulas virtuais.

Quais as diferenças entre Aula Presencial e Online?

Apesar das duas terem o mesmo objetivo, a aula presencial e a digital têm suas próprias diferenças, técnicas e desafios. Enquanto na presencial é preciso escrever no quadro e zelar pelo silêncio e cooperação da turma, na online o professor tem que elaborar slides, verificar a conexão com a internet, câmera e áudio, evitar lugares barulhentos e usar técnicas para manter o foco e interação do aluno, que, muitas das vezes, mantém o microfone e câmera desativados.

Diante desses desafios da Moderna Educação, muitos professores, se viram na obrigação de inovar, para evitar que essas dificuldades comprometessem a qualidade do ensino. 

Superficialidade e Engajamento na Aula Online

"De repente o professor se vê sozinho em uma sala de aula cheia.”

O momento exige que o docente instigue e inspire os seus estudantes, já que, agora, a pandemia ressignificou o processo acadêmico e, de certa forma, o “desumanizou”, fazendo dele algo supérfluo. Apesar de ter a mesma importância e peso que do ensino presencial, o remoto e suas tecnologias, não têm a mesma intensidade de construção coletiva, trocas de valores e crescimento pessoal. E, além disso, manter o foco do aluno durante uma apresentação de slides, em uma webconferência, é um grande desafio, até porque é por aquela mesma telinha que muitos têm acesso a memes, bate papos online e qualquer outra coisa que possa os distrair.

Apesar dos apesares, o meio educacional não é composto somente por professores e seus conteúdos a serem ensinados, nele, também, está inserido os estudantes. Enquanto de um lado temos os professores, dispostos a entregar a melhor qualidade de ensino remoto possível, do outro temos alunos ansiosos, cansados e, devidamente, inadaptados com essa modalidade EaD. Porque, pelo incrível que pareça e mais irônico que seja, para muitos, ficar em casa assistindo aula por uma tela de computador ou celular é mais cansativo do que uma aula presencial, em dias normais.

De acordo com a Associação Brasileira de Educação a Distância – ABED, cerca de 67% dos estudantes, durante a pandemia, têm dificuldades em desenvolver e organizar uma rotina diária de estudo remoto. Especialistas acreditam que isso acontece por causa do conceito psicológico de escola (local de estudo) e casa (local de descanso), a partir do momento em que os dois se tornaram um só, muitos mantiveram, mesmo que inconscientemente, o conceito mais “confortável”, o qual seria o que a casa é um ambiente de lazer e ociosidade.

Tendo em vista esses pontos, além de se dedicarem a aprender sobre os novos meios de educação em um ambiente digital, muitos professores, se viram na necessidade de reinventar o novo. Ou seja, técnicas oriundas de outras áreas (comunicação, psicologia, design, gestão de pessoas etc.) foram utilizadas nas aulas online, invés de grandes quantidades de atividades, com o intuito de instigar os alunos, psicologicamente, a estudar e mantê-los atentos ao conteúdo dado em aula.

Assim, foram usados métodos como os de Copywriting (Escrita Persuasiva) e Psicologia das Cores em slides e outros materiais didáticos digitais utilizados em aulas online.

Com isso, muitos profissionais conseguiram, não somente inovar, mas ressignificar seus papéis como professores, em meio a uma crise sanitária mundial, através de conhecimentos adquiridos em cursos de pós-graduação, como:

• Pós-graduação em Tutoria em Ensino a Distância;
• Pós-graduação em A Moderna Educação;
• Pós-graduação em Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem.

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